Minicursos

MINICURSOS APROVADOS

1 - A Palestina no tempo de Jesus: movimentos proféticos e messiânicos.

Juliana B. Cavalcanti, Mestre em História Comparada, UFRJ  & Vítor Almeida, Doutorando em História Comparada
julianajubcmt@yahoo.com.br

O Mini Curso “A Palestina no tempo de Jesus: movimentos proféticos e messiânicos” se propõe a discutir e analisar os diversos movimentos populares que eclodiram na Palestina em razão da ocupação romana (I EC).
A grande tensão social, provocada pela insatisfação de vários setores da sociedade judaica em relação ao sistema opressivo, implementado pelo governo romano na região da Palestina, ao final do século I AEC e potencializada após a morte de Herodes Magno – 4 EC. – fez surgir um sem número de casos de rebelião, revolta e resistência por toda a região, que duraram, aproximadamente, dois séculos. O cenário conflituoso em que se encontravam os habitantes da terra e os romanos fez da Palestina um terreno fértil para o surgimento de diversos movimentos de resistência que subvertiam o rígido ordenamento social imposto pelo poderio romano. Esta intervenção militar estrangeira, articulada às elites judaicas locais, encaminhava a população palestina mais empobrecida, principalmente em áreas rurais, a uma situação de pauperismo extremo, perda de terras, endividamento, imposições religiosas, desmantelamento do modo vida, humilhações públicas e violência desmedida. Desta maneira, este curso tem como principal objetivo examinar estas questões propondo um debate acerca do panorama em que atuou Jesus de Nazaré e outros líderes populares que se opunham ao status quo romano.

Proposta didático-pedagógica
A proposta é apresentar através de materiais audiovisuais diversas documentações e imagens de cultura material, oferecendo espaço para discussão em aula com os alunos acerca do tema proposto.

Materiais a serem utilizados
Para execução do minicurso será necessário recurso audiovisual para que os alunos possam vislumbrar não apenas uma síntese dos principais pontos a serem abordados, bem como a projeto de documentações materiais e literárias para uma melhor compreensão do tema proposto.

Referências Bibliográficas:
CHEVITARESE, A. CORNELLI. G. (2007) Judaísmo, Cristianismo e Helenismo: Ensaios acerca das Interações Culturais no Mediterrâneo antigo. São Paulo: FAPESP/Annablumer.
CHEVITARESE, A. (2011) Cristianismos. Questões e Debates Metodológicos. Rio de Janeiro: Klíne.
CROSSAN. J. D. (2004). O Nascimento do Cristianismo: O que Aconteceu nos Anos que se seguiram à Execução de Jesus. São Paulo: Paulinas.


2 - A Teosofia e o Sentido da Vida


RICARDO LINDEMANN, Doutorando em Ciência da Religião. Mestre em Filosofia, UFJF
ricardolindemann@uol.com.br

A busca do sentido de vida ou seu significado existencial é uma característica distintiva entre o ser humano e os animais. É um dos temas essenciais da Teosofia ou Sabedoria Divina, que tem suas origens ocidentais no Neoplatonismo antigo de Alexandria, no século III dC.
H.P. Blavatsky, no século XIX, retoma o termo numa versão moderna, a partir do estudo comparativo das religiões com filosofia e ciência, num espírito de liberdade de pensamento, e reivindica sua origem antiga ocidental neoplatônica, bem como bem como origens orientais mais remotas nas Filosofias do Yoga, Vedanta e Budismo, ou conforme formulações oriundas de Blavatsky e Besant, constitui-se “naquele corpo de verdades que forma a base de todas as religiões e que não pode ser reivindicado como posse exclusiva de nenhuma.” Apresenta ênfase na questão soteriológica visando a superação do sofrimento pela eliminação de sua causa que é a ignorância, conforme sustentavam Platão, Buda, Krishna, Shankara e talvez também Cristo, quando menciona a importância de conhecer a verdade: “Conhecereis a verdade e verdade vos libertará.” (João VIII: 32) Não se trata porém de mera ignorância intelectual, mas de falta de autoconhecimento, referente à natureza espiritual inerente ao ser humano. Trata-se, portanto, de tema que se aplica ao público em geral e à pesquisa transdisciplinar, na medida em que vai além do estudo comparado da revelação nas diversas escrituras ou da área de Ciência da Religião, mas visa acrescentar correlação com a racionalidade da filosofia e corroboração com as descobertas da ciência relativas aos fenômenos da natureza. A Teosofia é também chamada de Tradição-Sabedoria, e será apresentada com exposições baseadas principalmente em meu livro homônimo que será usado como apostila, a partir de seus nove capítulos, a saber: 1. A Contradição Humana; 2. O Que É a Tradição-Sabedoria; 3. A Consciência e seus Veículos; 4. O Ciclo da Vida e da Morte; 5. A Lei de Ação e Reação, 6. A Lei de Evolução; 7. As Leis Universais; 8. O Caminho da Espiritualidade; 9. Regeneração e o Significado da Vida, com apoio de apresentação audiovisual em powerpoint.


ReferênciasBibliográficas:
BESANT, A. & LEADBEATER, C.W. Occult Chemistry. Chennai: Theosophical PublishingHouse,1994.
BLAVATSKY, H.P. A Doutrina Secreta. São Paulo: Pensamento, 1980. 6v.
HARISSON, Vernon, PhD. H.P. Blavatsky e a sociedade para Pesquisas Psíquicas, retratação a Blavatsky sobre as cartas dos mahatmas. Brasília: Teosófica,2015.
KRISHNAMURTI, J. Aos Pés do Mestre. Brasília: Teosófica, 1999.
LEADBEATER, C.W. O Homem Visível e Invisível. São Paulo: Pensamento, 2002.
LEADBEATER, C.W. O Plano Astral. Brasília: Teosófica, 2014.
LINDEMANN, R. & Oliveira, P. A Tradição-Sabedoria. Brasília: Teosófica, 2011. 5ªed.
LINDEMANN, R. A Ciência da Astrologia e as Escolas de Mistérios. Brasília: Teosófica,2011.3ªed.
TAIMNI, I.K., PhD. A Ciência do Yoga. Brasília: Teosófica, 1996.
TAIMNI, I.K., PhD. Autocultura. Brasília: Teosófica, 2007. 

3 - Catolicismo patriarcal x catolicismo popular e seus desdobramentos: novos cultos dos santos, festas, arte e ressignificações.
Nilza Maria Pacheco Borges, Doutoranda, PPCIR – UFJF & Elza Oliveira, mestra pelo PPCIR.
nilzampb@gmail.com

Pretendemos discutir, a partir da demonstração dos conceitos sobre catolicismo patriarcal e popular, os desdobramentos ocorridos nas práticas de um novo sistema de crença católica no contexto histórico brasileiro, a religiosidade popular e sua legitimidade – a partir das práticas religiosas dos colonos pobres de origem portuguesa, juntamente com índios, ex-escravos, mestiços e suas formas de vivenciar o sagrado, mescladas com elementos do catolicismo oficial/hierárquico – e enfatizar a criação ocorrida pelas experiências estéticas e ressignificações expressadas pelos rituais como as festas de santo, romarias, procissões e novos cultos, as continuidades e mudanças entre formas, conteúdos e significados de práticas culturais que combinam com as tradições em novos significados e em novos papéis na atualidade. Nesse contexto, as relações políticas de dominação e de alianças formam a ética das relações sociais, e novas tensões são geradas pela interferência do poder clerical sobre as formas de devoção, causando resistências dos fiéis e a mistura de práticas sacramentais com a espiritualidade individual de devoção ao santo (OLIVEIRA, 2012).
Segundo Martín (2003), a definição de religiosidade popular requer a análise das práticas “religiosas” e “populares” em suas realidades sociais, por onde se criam os “híbridos” de religião, política, etnicidade, música, gênero e emoções que constituem as práticas nativas. A tensão entre o religioso e o não religioso se resolve quando o sagrado se converte em música e dança como elementos de culto em suas particularidades religiosas regionais e culturais, e que se submetem às normas, limites e funções que constituem uma identidade (MARTÍN, 2003). Apesar da existência de uma série de relativizações sobre o conceito de religiosidade popular, prevalece o que mais justifica as várias formas de viver uma religião, ou o que os grupos populares consideram como religioso no enfrentamento das contestações da erudição que tenta estabelecer o que é legítimo e ilegítimo quanto às práticas religiosas. A possibilidade de ser católico, à sua maneira, aumenta através do sincretismo que apresenta em suas formas dinâmica e plural favorecendo, assim, a conquista da autonomia através dos discursos individualistas. Esse sincretismo, dentro do universo católico, dialoga com o discurso institucional oficial da Igreja e dá continuidade às diferentes maneiras de vivenciar as gradações do sagrado que ali se criam
(BRANDÃO, 1980; STEIL, 1996). A distribuição dos assuntos para o mini-curso será organizada de maneira que possa abarcar, no primeiro dia, os conceitos sobre catolicismo patriarcal e catolicismo popular e, no segundo dia, aprofundar sobre os fazeres populares em suas manifestações de fé através das festas de Santo, música, dança e emoção advindas das coletas dos dados realizadas no campo de pesquisa das apresentadoras. Serão utilizados fotos, vídeos e power point.

Referências Bibliográficas: 
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p.308-345: Cultura brasileira e culturas brasileiras.
BRANDÃO, C. R. Os Deuses do Povo: Um Estudo sobre a Religião Popular. Uberlândia: EDUFU. 2007.
______. Prece e Folia: Festa e Romaria. Aparecida. SP: Idéias & Letras, 2010.
______. Memória do Sagrado: Religiões de uma Cidade do Interior. Cadernos do ISER 1(9). 1980.
CAMARGO, C. P. F. de, Católicos, Protestantes, Espíritas. Petrópolis: Vozes, 1973.
CAMURÇA, M. A. Entre Sincretismos e “Guerras Santas”. Revista USP, São Paulo, n.81, p.173-185. 2009.
______. As Muitas Faces das Devoções: das Romarias e Santuários ao “Turismo”, Marketing Religioso e Altares Virtuais. Simpósio Nacional do CEHILA: Juiz de Fora- MG, 2005.
______. Festa e Religião: Imaginário e Sociedade em Minas Gerais. In: PEREIRA, M. S.; CAMURÇA, M. A. (Orgs.) – Juiz de Fora: Templo Editora, 2003.
______. Sombras na catedral: a influência new age na Igreja Católica e o holismo da teologia de Leonardo Boff e Frei Beto. Numen: Revista de Estudo e Pesquisa da Religião, v. 1, n.1, 1998, pp.85-125.
CANCLINI, N. G. Culturas híbridas. São Paulo: EDUSP, 2011.
CARRANZA, B. M . Movimentos do catolicismo brasileiro: cultura mídia, instituição. Tese de doutorado em Ciências Sociais apresentada ao Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, 2005.
CHARTIER, Roger. “Cultura Popular”: revisitando um conceito historiográfico. Revista Estudos Históricos. vol 8, nº 16, Rio de Janeiro, 1995. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2005/1144. Acesso: 07/08/2015 pp. 179-192.
GINZBURG, C. A micro-história e outros ensaios. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil S/A. 1989.
______.  O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição.  São Pauo: Ed. Schwarcz Ltda. 2008.  
GOMES, N. P. M.; PEREIRA, E. Mundo encaixado. Belo Horizonte: Mazza; Juiz de Fora: UFJF, 1992.
MARIZ, C. L. A renovação carismática católica: uma Igreja dentro da Igreja? Civitas, vol.3 n. 1, 2003.
MARTÍN, H. “Religiosidad popular”: revisando um concepto problemático a partir de la bibliografia argentina. Estudios sobre Religión. Museu Nacional – UFRJ/Universidad Católica Argentina, Argentina, 2003.
MENEZES, R. C. A dinâmica do sagrado: rituais, sociabilidade e santidade num convento do Rio de Janeiro (Introdução). Rio de Janeiro: Relume Dumara, 2004.
______. A benção de Santo Antônio e a “religiosidade popular”. Estudios sobre La Religión. N. 16, Newsletter de La Asociación de Cientistas Sociales de La Religión em El Mercosur, diciembre, 2003, pp. 01-06.
MONTERO, P. Dilemas da cultura brasileira nos estudos recentes sobre as religiões. In: MICELI, S. (org.) O que ler nas ciências sociais no Brasil. São Paulo: ANPOCS, 1999.
______. Religião, pluralismo e esfera pública no Brasil. Novos Estudos, n. 74, 2006.
______.  Secularização e espaço público: a reinvenção do pluralismo religioso no Brasil. Disponível: http://etnografica.revues.org/1195. Acesso: 13/11/2015.
______. Dilemas da modernidade no mundo contemporâneo. Caderno de Campo. USP. Disponível: http://revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/40304. Acesso: 15/01/2016. 
OLIVEIRA, P. A. R. de. Expressões religiosas populares e Liturgia. Revista Eclesiástica Brasileira, vol. 43, fasc. 172, p. 909-948, dez. 1983.
______. Religião e dominação de classes, Petrópolis, Vozes, 1985, p. 112
OLIVEIRA, P. C. Religiões populares. In: BEOZZO, Oscar (Org.). São Paulo, Paulinas, Curso de Verão - ano II, 1988.
PEREIRA, J. C. A Linguagem do Corpo na Devoção Popular do Catolicismo. Revista de Estudos da Religião. Disponível em: http://pucsp.br/rever/rv3_2003/p_pereira.pdf. Acesso: 28/01/2016, pp. 67-98.
SANCHIS, P. Pra não dizer que não falei de sincretismo. Rio de Janeiro: ISER, 1994, pp.4-11.
SANCHIS, P. O Campo Religioso Contemporâneo no Brasil. In: Ari Pedro Oro, Carlos Alberto Steil (Org). Globalização e Religião. Petrópolis, Vozes, 1997, pp. 103-117.
______,O campo religioso será ainda hoje o campo das religiões (sub-itens 2 e 3). In: Eduardo Hoornaert (org). História da Igreja na América Latina e do Caribe: o debate metodológico, Petrópolis: Vozes, 1995, pp. 96-131.
ZALUAR, A. Os homens de Deus. Um estudo dos santos e das festas no catolicismo popular. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.


4 -  Intolerâncias Religiosa no Brasil e a ameaça ao Estado Laico e Democrático.

Carlos Alberto Ivanir dos Santos, Mestrando em História Compara, Universidade Federal do Rio de Janeiro ( UFRJ) & Profº. Drº. André Leonardo Chevitarese, Drº. em Antropologia Social/ USP.

A intolerância religiosa tem sido uma das principais causas de desagregação socio-políticas promulgando guerras em diversas partes do mundo. No Brasil, diante dos dados e casos apresentados no “RELATÓRIO SOBRE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO BRASIL” – ano 2015 – e o aumento significativo de atitudes de intolerância – seja entre vizinhos, dentro dos centros educacionais ou grupos que se dizem religiosos tal como descritas no Relatório – , vem se mostrando um dado preocupante para a sustentação dos pilares do Estado Democrático de Direito. Estes alicerçados pelo respeito, a liberdade e o acesso irrestrito aos direitos fundamentais que se faz necessário frente ao crescente número de casos de intolerância religiosa, o que tem se mostrado um dos grandes desafios para o Estado brasileiro para se entender e fazer valer o Estado Laico (Santos, 2009). Destarte o desconhecimento das implicações que o cerceamento religioso traz ás vítimas ainda é um fator basilar na luta contra a prática do proselitismo e a discriminação disseminadas às "descritas" minorias étnicas. Entendemos assim que não basta apenas o discurso da liberdade religiosa, enquanto direito fundamental da pessoa humana. Se faz necessário, também, a garantia da pluralidade de ideias e a diversidade cultural, onde se possa garantir a liberdade de pensamento, seja religioso ou agnóstico e, que possa prever a igualdade entre homens e mulheres independente de sua orientação religiosa ou filosófica. 
O objetivo deste Minicurso é analisar, debater e difundir junto com pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação que realizam trabalhos sobreo tema, visando conhecimento e divulgação dos trabalhos acerca do mesmo. Metodologia: Apresentação oral dos objetivos do minicurso, com o auxílio da exposição de banners informativos, projeção de slides e concluindo com a exibição do documentário: “Ojúoba”. Para que tal proposta alcance o êxito necessário, necessito de 4 horas, divididos conforme orientações do edital. Materiais solicitado a organização data show, notebook, sistema de som. Resultados esperados pelos proponentes: contribuir para o enriquecimento crítico e político sobre o tema apresentado ao público presente no II CONACIR e V Semana de Ciência da Religião 2016 da UFJF.

Referências Bibliográficas:
GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere:Maquiavel-notas sobre o Estado e a política.V.3 Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
VIOLIN, Tarso Cabral. A sociedade civil e o estado ampliado, por Antonio Gramsci. In: Revista Eletrônica do CEJUR, v1,n.1, ago/dez. 2006.
CHEVITARESE, A.L. Cristianismo. Questões e Debates Metodológicos. Rio de Janeiro:Klíne,2011.
MIRANDA, A. P.; GOULART.J.B. Combate à intolerância ou defesa da liberdade religiosa: paradigmas em conflito na construção de uma política pública de enfrentamento ao crime de descriminação étnico-racial-religiosa. In:33° Encontro Anual da Associaçã Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociai(ANPOCS), 2009, Cxambu. Anais do 33° Encontro Anual, 2009.
ORO, A., STEI, C. CIPRIANI, R.e GIUMBELLI, E. A Religião no Espaço Público. São Paulo: Terceiro Nome, 2012.
Fonte primária
Relatorio sobre intolerância Religiosa no Brasio. Ano 2015

5 - O catolicismo e as interpelações do tempo presente.

Mariana de Matos Ponte Raimundo, Doutoranda em Ciência da Religião, UFJF & Gean Carlos dos Santos, Doutor em Teologia Sistemática.

Muitas calamidades assolam o tempo presente, tais como: a questão dos refugiados, os períodos de seca e estiagem, a desertificação e os danos ambientais provocados pelas mineradoras e madeireiras, a extrema pobreza e a fome, o crime organizado, as epidemias entre outras. As religiões e religiosidades contemporâneas têm que lidar com essas questões e com muitas outras problemáticas que tangem os campos da ética, da política e da educação. Para o catolicismo, esses desafios vêm acompanhados de um declínio da hegemonia e/ou influência católica das últimas décadas somado ao imperativo do diálogo inter-religioso; assim, precisa oferecer respostas às demandas criadas por essas realidades e, além disso, necessita pensar suas ações à luz da mensagem cristã. A proposta de Igreja – conciliar a resposta da Igreja à essas demandas com o Evangelho – engendrada por Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, tem ligação direta com essas necessidades e problemáticas do tempo presente. Nesse sentido, é interessante pensar como a Igreja Católica e, especialmente, o papa Francisco têm se posicionado diante da emergência de tantas questões que influenciam diretamente nas relações da Igreja com a sociedade. O presente minicurso tem como objetivo oferecer percepções sobre os modos de interação entre o catolicismo e os desafios do tempo presente, pensando especialmente o discurso da Igreja Católica. Procuramos, para tanto, apresentar os pronunciamentos, exortações e gestos do papa Francisco e de outros membros da hierarquia e da teologia católicas que abordam as questões mencionadas e pensar algumas perspectivas de estudos e compreensão do catolicismo diante dessas realidades. O desenvolvimento do minicurso se dará com base nos seguintes tópicos: 1) Os desafios do contexto atual e as percepções da Igreja Católica; 2) As interpelações do papa Francisco diante das demandas criadas pelas realidades desse contexto e 3) Perspectivas de estudos e compreensão do discurso
católico na última década.

Materiais a serem utilizados:
Audiovisual (Apresentação de vídeos e utilização de excertos de textos).

Referências bibliográficas:
BOFF, Leonardo. Será primavera depois de um duro inverno (entrevista). 17 de março 2013. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/notícias/518481. 

CARRANZA, Brenda. Catolicismo Midiático. Aparecida, São Paulo: Ideias & Letras, 2011.
MAGALHÃES, Monica Ciscotto. A querela dos espíritos: o “não sei o quê” que escapa aos números dos “sem religião”. Sacrilegens, Juiz de Fora, v. 9, n.2, p. 33-47, jul-dez/2012.
OLIVEIRA, Pedro a. Ribeiro de. Estruturas de Igreja e conflitos religiosos. In: SANCHIS, Pierre (org.). Catolicismo: modernidade e tradição. São Paulo: Loyola, 1992. pp. 41-66.
PANASIEWICZ, Roberley. Os níveis ou formas de diálogo inter-religioso: uma leitura a partir da teologia cristã. Horizonte, Belo Horizonte, v. 2, n. 3, p. 39-54, 2º sem. 2003.
PIERUCCI, Antônio F. “Bye bye, Brasil” – O declínio das religiões tradicionais no Censo 2000. Estudos Avançados. São Paulo, 2004, n. 52. (set/Dez), p. 17-46. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ea/v18n52/a03v1852.pdf >
TEIXEIRA, Faustino. Faces do catolicismo brasileiro contemporâneo. REVISTA USP, São Paulo, n.67, p. 14-23, setembro/novembro 2005.
TEIXEIRA, Faustino. Pluralismo Religioso. Horizonte, Belo Horizonte, v. 3, n. 6, p. 27-32, 1º sem. 2005.
TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (Orgs.). Religiões em movimento: o censo de 2010. Petrópolis, Vozes, 2013.


6 - Religião e modernidade nos Estados Unidos do Século XIX; considerações sobre o presbiterianismo.

Júlia Junqueira, Doutoranda em Ciência da Religião, UFJF, CAPES

O presente minicurso visa lançar um olhar sobre a atuação do presbiterianismo ortodoxo no Sul dos Estados Unidos, após a independência, nos anos que antecederam a guerra civil. Serão abordados os principais elementos de diferenciação que estabeleceram um abismo intransponível entre as duas regiões norte americanas, de modo a compreender a formação da mentalidade sulista e o delineamento de seus valores morais, sustentados por uma religiosidade conservadora. Pretende-se com este curso expor e discutir as formas como a modernidade e a religião se chocaram no Sul do Antebelum, promovendo reações que levaram a, por um lado o recrudescimento do conservadorismo religioso, em defesa do modo de vida estabelecido e; por outro o surgimento de uma fé mais emocional, afastada de ortodoxias, mas igualmente conservadora no tocante à questão da preservação do sistema escravista. Para possibilitar essa abordagem, far-se-á a utilização do filme “12 anos de escravidão”, como forma de ambientar a discussão, ilustrando o cenário norte americano à época, bem como para exemplificar as discussões em curso no cenário político/intelectual. As discussões irão se basear em um texto de autoria da proponente, com base em obras acerca do denominacionalismo nos Estados Unidos, com enfoque na trajetória da denominação presbiteriana e as relações entre religião e Estado; obras sobre a história dos Estados Unidos, possibilitando uma visão sobre desenrolar das relações e discussões acima mencionadas, juntamente com bibliografia que permite uma definição de modernidade e proporciona a compreensão das formas através das quais a secularização - promovida pela modernidade e pelo processo de modernização - afetou direta ou indiretamente as denominações cristãs em território americano, com ênfase especial no presbiterianismo sulista. Busca-se com toda essa explanação abrir uma proveitosa discussão acerca dos grandes temas “Segundo Grande Despertar”, “Presbiterianismo”, “Modernidade e modernização”, “Secularismo” e “Guerra de Secessão”.

Proposta para a condução do curso:
No primeiro dia será passado para apreciação, e posterior discussão, o filme “12 anos de escravidão” com duração de 2h e 14 min. O filme se passa no sul dos Estados Unidos anos antes da deflagração da Guerra de Secessão, onde um homem negro e livre é raptado no Norte e contrabandeado para ser escravo no Sul. Temos uma nítida exposição da sociedade sulista, escravista e religiosamente conservadora. A exposição do filme possibilitará a visualização do cenário a ser discutido no dia seguinte.
No segundo dia do minicurso será aberta a explanação acerca das questões levantadas na ementa do curso. Um texto resumo, baseado na bibliografia indicada, será entregue aos alunos. Após da leitura do texto (disponibilizado no final do dia de curso anterior) será promovida a discussão dos temas centrais, a partir da explanação feita pela proponente.

Materiais a serem utilizados:
Datashow para exibição de filme
Xerox para compartilhamento do texto base a ser apresentado aos alunos.

Bibliografia utilizada:
BELLAH, Robert N. Civil Religion in America. In: Beyond Belief: Essays on Religion in a Post-Traditionalist World. Berkeley: University of California Press, 1991. Disponível em:  http://www.robertbellah.com/articles_5.htm
BERMAN, Marshall. Tudo que e sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. SP: Companhia das letras, 1997. 
CASH, W. J. The Mind Of The South. New York, Vintage Books. 1961
KARNAL, Leandro, (et al). História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, São Paulo: Contexto, 2007.
HARVEY, Paul. Freedom is coming. University of North Caroina Press.
LAMBERT, Frank. Religion in American History. New Jersey: Princeton University Press, 2008.
MARINI, Stephen A. The nineteenth Century: protestant Sectarism in the United States. In: HILLERBRAND, Hans J. (Ed) The Encyclopedia of Protestantism. New York: Routledge, 2004, v4, p.120-124.
MARIZ, Cecília. “Algumas reflexões sobre a religião e a luta pela cidadania”. In: religião e Cidadania, são Cristovão: Ed. UFS, Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2011, PP.263-272.
MARSDEN, George M. Understanding fundamentalism and evangelicalism. Grand Rapids, Mich.: W.B. Eerdmans, 1991.
MERK, Frederick. Manifest Destiny and Mission in American History. New York: Vintage Books, 1963.
NIEBUHR, H. Richard. Regionalismo e denominacionalismo na América. In: As Origens das Denominações Cristãs. São Paulo: ASTE. 1992. P. 87-124.
                         Denominacionalismo e segregação racial. . In: As Origens das Denominações Cristãs. São Paulo: ASTE. 1992. P. 87-124.
PECEQUILO, Cristina Soreanu. Política externa dos Estados Unidos: continuidade ou mudança?. Porto Alegre, Editora da UFRGS. 2003.
PORTIER, Philippe. La regulation étatique du croire dans lês pays de l’Europe de l’Ouest. Juiz de Fora:UFJF, 2012.
SELLERS, Charles; MAY, Henry; MCMILLEN, Neil R. Uma Reavaliação da História dos Estados Unidos: De Colônia a Potência Imperial.  Jorge Zahar,1990.
SCHLESINGER Jr. Os Ciclos da História Americana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1994.
TOCQUEVILLE, Alexis. A democracia na América. 1ª Ed. São Paulo: Folha de São Paulo, 2010, Coleção Folha: livros que mudaram o mundo; v16.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras. 2004.



7 - Fundamentos de Arquitetura Islâmica.

João Henrique dos Santos, Doutor, Departamento de História e Teoria, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro; Coordenador do Grupo de Pesquisa “Todos os tempos, todos os templos” (UFRJ).
joaohenrique@fau.ufrjbr

Este Minicurso visa a propiciar um panorama sobre a Arquitetura Islâmica, desde o seu alvorecer, na primeira metade do século VII, até a contemporaneidade. Neste sentido, serão abordados os fundamentos teológicos que têm influenciado a Arquitetura Islâmica e sua evolução histórica, considerando-se os seus marcos referenciais que sirvam como balizadores do recorte temporal em questão.

1.    Religiões e Religiosidades. Conhecimento histórico e produção arquitetônica. A topia, a utopia e a eutopia na arquitetura religios
2. O surgimento do Islã; sua teologia e suas prescrições quanto à espacialidade.
3.  Em busca das origens das formas: a Casa do Profeta como protótipo das Mesquitas.
4.  Do Profeta aos Califas: a expansão do Islã ao Magreb e à Península Ibérica.
5.  O esplendor de Damasco e de al-Andalus.
6.  A expansão ao Oriente: da Anatólia à Índia.
7.  A peculiaridade da Arquitetura Islâmica do Irã.
9.  O Império Otomano e a arte da “Sublime Porta”: a expansão do Islã sob os “Senhores
10. O Islã no Extremo Oriente e na África.
11. O Islã nos séculos XX e XXI.

Metodologia do curso
Aulas expositivas, com leituras de textos e debates.

Equipamentos necessários
Datashow e notebook

Bibliografia utilizada:
BENITEZ, Cristina Paredes. Arquitectura de templos sagrados. 1ª edição. Barcelona:
BUSSAGLI, Mario. Architecture Orientale. 1ª edição. Paris: Gallimard/Electa, 1995.
BURCKHARDT, Titus. A Arte Sagrada no Oriente e no Ocidente – Princípios e
métodos. 1ª edição. São Paulo: Attar Editorial, 2004.
FAHR-BERGER, Gabriele. Arte asiático. 1ª edição. Barcelona: Tandem Verlag, 2007.
HATTSTEIN, Markus. Religiões do mundo. 1ª edição. Colônia: Könemann Velagsgesellschaft mbH, 2000. ________________ e DELIUS, Peter. Islam – Art and Architecture. 1ª edição. Colônia: Könemann Velagsgesellschaft, 2004.
KANDINSKY, Wassily. Do espiritual na Arte. 3ª edição. S. Paulo: Martins Fontes,
KÜNG, Hans. O Islão. 1ª edição. Lisboa: Edições 70, 2009.
STIERLIN, Henri. Architecture de l’Islam – A service de la foi et du pouvoir. 1ª edição. ______________. Islão: de Bagdade a Córdova. 7ª edição. Lisboa: Taschen, 2007.
D’ALFONSO, Ernesto e SAMSA, Danilo. Guia de História da Arquitectura: estilos arquitectónicos. 1ª edição. Lisboa: Presença, 2006.
DELUMEAU, Jean. De religiões e de homens. 1ª edição. S. Paulo: Loyola, 2000.
ELIADE, Mircea. Tratado de História das Religiões. 4ª edição. S. Paulo: Martins
FAZIO, Michael; MOFFETT, Marian e WODEHOUSE, Lawrence. A História da
Arquitetura Mundial. 1ª edição. Porto Alegre: AMGH, 2011.
GOMBRICH, E. H.. A História da Arte. 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
MARCONI, Momolina. Prelúdio à História das Religiões. S. Paulo: Paulus, 2008.

Textos disponíveis aos interessados em sítios da Internet:
AFONSO, Sonia. Seminário Arquitetura Islâmica: Análise segundo o método de Pause &amp; Clark. Florianópolis, agosto de 2011. Disponível em http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/20112/rafael_cartana/seminario05.pdf . Acesso
BARREIROS, ANA. Arte Islâmica. s/l, 08/03/2012. Disponível em http://www.slideshare.net/abaj/arte-islamica- 11921568 . Acesso em 09 maio 2013.
ELSERGANY, Ragheb. A Arte da Construção (Arquitetura Islâmica). Cairo, 17/11/2012. Disponível em http://islamstory.com/pt/node/38628 . Acesso em 09 maio
“MARTINACM”. Arquitetura Islâmica. In: Arch Urbs. São Paulo, 08/10/2012 Disponível em http://archurbs.wordpress.com/2012/10/08/arquitetura-islamica/ .
WIKIPEDIA. Arquitetura Islâmica. Última atualização em 25/03/2013. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_isl%C3%A2mica . Acesso em 09 maio 2013.


8 - Mídia, Religião e Sociedade: estudos e perspectivas.

Marco Túlio de Sousa, doutorando em Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e graduado em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF);  
marcotuliosousa@hotmail.com

Jênifer Rosa de Oliveira, mestre em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e graduada em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


O objetivo deste minicurso é apresentar uma discussão sobre os aspectos que envolvem fenômeno religioso em suas interfaces com a mídia. Três eixos temáticos serão abordados, a saber: 1) breve histórico sobre comunicação e religião no Ocidente (CAMPOS, 2008) e apresentação de conceitos criados para pensar a relação entre mídia e religião, tais como: “religião comercial”, “marketing da fé”, “messianismo eletrônico”, “assembleia eletrônica”, “igreja eletrônica” e “religião midiatizada” (ASSMANN, 1986; CUNHA, 2007; MARTINO, 2012); 2) discussão sobre o entrelaçamento entre mídia, religião e consumo na sociedade brasileira a partir do conceito de “cultura gospel” (CUNHA, 2007) e das respostas católicas ao mercado religioso (SOUZA, 2007), e também sobre o entretenimento como meio de experiência religiosa (OLIVEIRA, 2016); 3) exposição de estudos de caso atuais que discutem a interface mídia e religião na mídia impressa, no rádio, na televisão e na internet, pensando questões que contemplam desde a mudança no modo das instituições religiosas se relacionarem com os fiéis e com a sociedade por meio da ocupação de espaços na mídia às relações das grandes empresas de comunicação com as religiões (CUNHA, 2015; OLIVEIRA, SOUSA, 2015; SOUSA, 2014). Outro ponto que nos interessa neste diz respeito às possibilidades de compartilhamento de visões sobre a religião e também de experiências religiosas levadas a cabo por fiéis por meio das tecnologias de comunicação digitais (MARTÍN-BARBERO, 1995; SBARDELOTTO, 2014; SPADARO, 2012). Ao final dos dois encontros o público terá tido contato com questões essenciais que têm preocupado estudiosos do tema, as quais, por sua vez, poderão ensejar reflexões futuras e servir como ponto de partida para trabalhos acadêmicos na área.

Proposta didática-pedagógica e materiais a serem utilizados:
- O minicurso será ministrado por meio de aulas expositivas e exibição de vídeos. Para tanto, será necessária uma sala equipada com projetor, computador e equipamento de som.

Referências Bibliográficas:
ASSMANN, Hugo. A Igreja Eletrônica e seu impacto na América Latina. Petrópolis (RJ): Vozes, 1986.
CAMPOS, Leonildo Silveira. Evangélicos e Mídia no Brasil – Uma História de Acertos e Desacertos. In: Rever (Revista de Estudos da Religião). São Paulo, ano 8, set 2008. Disponível em: http://www.pucsp.br/rever/rv3_2008/t_campos.pdf Acesso: 20/07/2013.
CUNHA, Magali do Nascimento. O conceito de Religiosidade Midiática como atualização do conceito de Igreja Eletrônica em tempos de cultura gospel. In: Anais do XXV Congresso Anual em Ciência da Comunicação, Salvador/BA, set, 2002.
CUNHA, Magali do Nascimento. A explosão Gospel: Um olhar das ciências humanas sobre o cenário evangélico no Brasil. Rio de Janeiro, Mauad Editora, 2007.
CUNHA, M. N.. Chaves teórico-interpretativas do processo de aproximação das
Organizações Globo com o segmento evangélico no Brasil: audiência, mercado, política e poder. Comunicação &amp; Inovação (Online), v. 16, p. 59-75, 2015.
HOOVER, Stewart. Mídia e Religião: premissas e implicações para os campos
acadêmico e midiático. In: Comunicação &amp; Sociedade. São Bernardo do Campo, v.35, n.2, p.41-68, jan./jun.2014.
MARTINO, Luiz Mauro. Mediação e midiatização em suas articulações teóricas e práticas: um levantamento de hipóteses e problemáticas. In: JANOTTI JUNIOR, Jeder,
MATTOS, Maria Ângela, JACKS, Nilda (orgs). Mediação e Midiatização: livro
Compós, Salvador: EDUFBA, 2012, Brasília: COMPÓS, pp. 219-244.
MARTIN-BARBERO, Jesus. Secularizacion, desencanto y reencantamiento
massmediatico. Dialogos de lacomunicación, 41, mar. 1995. p. 71-81.
OLIVEIRA, Jênifer Rosa de. Cantar para quê? A música gospel no processo de
midiatização: o caso do programa Esquenta! (Dissertação de Mestrado em Comunicação Social) Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da
Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), São Bernardo do Campo, SP, 2016.
OLIVEIRA, Jênifer Rosa de; SOUSA, Marco Túlio de. O fiel como garoto propaganda.
Análise Discursiva de uma campanha publicitária da Igreja Universal do Reino de Deus. In: Revista Novos Olhares, vol. 3, n. 2, 2014.
SBARDELOTTO, Moises. O Leigo-Amador no contexto da midiatização: uma
análise da circulação do ‘religioso’ na internet. Trabalho apresentado no GT “Recepção: Processos de Interpretação, Uso e Consumo Midiáticos” do XIII Encontro Anual da Compós, na UFPA, Belém, 27 a 30 de maio de 2014.
SOUSA, Marco Túlio. As narrativas do Reino: Análise narrativa de programas
televisivos da Igreja Universal nas madrugadas mineiras. (Dissertação de Mestrado em Comunicação Social). Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Brasil, 2014.
SOUZA, André Ricardo de. Igreja Católica e Mercados: A ambivalência entre a
solidariedade e a competição. Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, 27(1): 156-174,2007
SPADARO, Antônio. Ciberteologia –Pensar o Cristianismo nos tempos da rede. São Paulo: Paulinas, 2012.